Guarani vice campeao da A-2
Não veio o título, mas veio a confirmação: É A MAIOR DO INTERIOR DO BRASIL, e se é a maior, tinha que ser também a MELHOR TORCIDA DO INTERIOR DO BRASIL!
Dentro de campo nosso time lutou, foi guerreiro e deixou o gramado do Barão de Será Negra de cabeça erguida, mesmo com a derrota nos pênaltis por 4×2 (Dadá e Carlinhos erraram para o Guarani).
No tempo normal o Guarani teve o jogo nas suas mãos por duas vezes, abriu o placar no começo do jogo com Rodrigo Paulista em uma cobrança de falta que enganou o goleiro do XV.
Ironia do destino, minutos depois, aos 22nmnutos o mesmo Rodrigo Paulista cometeu uma falta dura na intermediaria e recebeu cartão vermelho direto, deixando o Guarani com um jogador a menos e expondo o time à pessão do time da casa.
Ainda na primeira etapa o Bugre sofreu o empate e desta vez a arbitragem marcou negativamente a jogada. O arbitro não marcou uma falta clara sobre o defensor Bugrino e na sequência a jogada André Cunha tocou para Adilson se livrar da marcação e bater forte, sem chances de defesa para Emerson.
Mesmo com um jogador a menos e recebendo a pressão do XV e da torcida local, o Guarani conseguiu se aproximar do título nos minutos finais da primeira etapa quando Marcos Denner,aproveitando uma disputa de bola dentro da grande área, o atancante Bugrino conseguiu bater com tranqüilidade e marcar o segundo gol.
Com a vitoria parcial a Torcida Bugrina dava seu show nas arquibancadas.Em número reduzido (apenas 1800 ingressos foram pedidos pela diretoria do clube), mas era visível que havia mais gente na arquibancada visitante do que o espaço destinado comportava, tanto que ainda na primeira etapa o policiamento liberou um segundo lance de arquibancada da cabeceira de fundo do estádio para que os torcedores pudessem se acomodar. Detalhe, uma confusão antes do início da partida culminou com vários Bugrinos machucados, nada de grave, mas quem foi a Piracicaba de carro sofreu para entrar no estádio, já nas caravanas, apenas da rigorosa revista ainda na rodovia e do atraso e lentidão na condução dos ônibus, tudo normal, nenhum incidente constatado entre os 20 ônibus que conduziram Bugrinos à final.
Na segunda etapa o Bugre voltou com a visível intenção de tentar segurar o marcador e não deu certo. A tentativa equivocada de Vilson Tadei em mexer no esquema de jogo acabou custando caro ao Guarani quando ele sacou Marcos Denner para a entrada de Luis Gustavo, formando em um time com um jogador a menos, um trio de zagueiros. Resultado, Fabinho isolado na frente, time sem meia armador e parecia paredão, com a bola batendo e voltando para o sistema defensivo Bugrino.
Ainda assim o Bugre teve duas oportunidades de ouro para marcar seu terceiro gol e definir a partida, mas desperdiçou,primeiro com Fabinho que fez uma linda jogada individual, invadiu a grande área passando como quis por três marcadores e bateu forte,mas por cima do gol, e a segunda com Dadá que fez outra bela jogada individual pelo lado direito de ataque, invadiu a brande área e bateu cruzado, rente a trave direita. A melhor opção era servir Fabinho que esta livre demarcação na grande área e faria certamente o terceiro do Bugre.
E não teve jeito, depois de grandes defesas e chances de gol incríveis desperdiçadas pelo XV, o empate veio. Paulinho recebeu a bola, avançou e de dentro da grande área soltou a bomba, Emerson mais uma vez fez uma grande defesa, mas desta vez a bola reboteada sobrou na cabeça de Adilson, que sem qualquer marcação tocou para o gol.
Terminado o tempo normal a partida foi para a prorrogação e o panorama não mudou. O Bugre tentava alguns contra-ataques, mas a pressão era total do time da casa. O resultado não mudou e o 2×2 levou a decisão para a cobrança de penalidades.
Nos pênaltis, Dada e Carlinhos desperdiçaram para o Guarani, Emerson ainda defendeu a cobrança de Paulinho, mas ao final o XV venceu por 4×2 e ficou com o título de Campeão Paulista da Série A2. Uma pena, mas a disputa da final foi um premio para uma equipe que lutou, brigou e passou por cima de problemas extra-campo para representar com muita garra, muita honra, a camisa Bugrina.
Após o final da partida ao fundo, com a Torcida cantando “Guerreiro, Guerreiro, time de Guereiros”, os jogadores foram agradecer e lançaram suas camisas para os torcedores nas arquibancadas.
Daqui a pouco você vai acompanhar em vídeo as imagens da Torcida Bugrina cantando sem parar durante todos os mais de 15 minutos da segunda etapa da prorrogação! É a maior e a MELHOR Torcida do Interior do Brasil, e quem duvidava,vai quebrar a cara. Aguardem, as imagens estão sendo processadas.
Parabéns aos nossos Guerreiros de verde,lutaram bravamente e mostraram que são guerreiros de alma, ao final não trouxeram o título , mas certamente resgataram aalma e o espírito vencedor do Guarani Futebol Clube e de toda a Torcida Bugrina que nem preciso dizer, está mais do que de parabéns!!!
Valeu jogadores, valeu Tadei, valeu Guarani, vice-campeão da Série A2 e de volta à elite do Campeonato Estadual, e que venham todos os derbys!!!